quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Avaliação do percurso de aprendizagem na disciplina Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação


Avaliação do percurso de aprendizagem na disciplina Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação

1. Relevância dos usos das tecnologias na disciplina e contribuições para sua aprendizagem;

-As tecnologias que foram abordadas nas aulas foi de extrema importância para ampliar nossos conhecimentos sobre o mundo da informática e nos mostrar várias possibilidades em que podemos aplicar isso dentro da área da Educação Física.

2. Contribuições dos softwares e aplicativos utilizados na disciplina para sua futura prática pedagógica com uso dessas ferramentas.

-Mostrar opções em que podemos utilizar os softwares e aplicativos para dinamizar as aulas teóricas da disciplina nas escolas, torná-las mais interessantes e atrativas.

3. Importância das TIC e possibilidades de uso vislumbradas nas aulas de Educação Física a partir das aulas desta disciplina.

-O objectivo das TIC é promover a cultura e a formação essencial ao desenvolvimento da sociedade da informação e propor uma visão estratégica, nas aulas de Educação Física pode ser utilizada o exemplo dos exergames para uma aula um pouco diferente e criativa.

4. O que precisamos melhorar na aprendizagem utilizando TIC?

-Aplicativos que se complementem, para que assim fixe melhor o conteúdo e possamos ter uma melhor aprendizagem.

5. Avaliação da metodologia utilizada pelos professores da disciplina.

-Ótima metodologia, sempre interagiram com a turma e buscaram transmitir o conteúdo de uma forma de fácil entendimento, além de sempre ajudarem em todas as atividades.

6. Sugestões para melhoria da disciplina em futuras ofertas.

-Utilizar aplicativos que se complementem, porque são muitos aplicativos diferentes em cada aula e acabamos esquecendo alguns pela grande quantidade e serem todos diferentes.



Projeto Didático Danças no Mundo: Reggaeton







Atividade com Excel


Pesquisa Webgráfica em Teses. Dissertações e Periódicos da área de Educação Física


Tema de pesquisa:
Educação Física na terceira idade


LIVRO: Educação Física na Terceira Idade - Teoria e Prática 
Referências: Educação Física na Terceira Idade - Teoria e Prática, Cruz, Francine, Ícone, 2013.
Resumo: Devido ao aumento significativo da população idosa em todo mundo, surge a preocupação com a qualidade de vida desses idosos. Viver mais com saúde e autonomia é o desejo da maioria das pessoas, mas, para isso acontecer, é necessário ser um indivíduo ativo. A prática de atividades físicas e de jogos recreativos e cognitivos desenvolvidos pelo profissional de educação física e o convívio social inter e intrageracional trazem inúmeros benefícios em todas as idades, em especial na velhice, na qual ocorre uma diminuição das capacidades funcional e cognitiva, dos contatos sociais e da motivação para se realizar atividades novas. O objetivo deste livro é, então, dar subsídios teórico-práticos para a realização de programas de educação física para idosos, destacando seus benefícios e particularidades, além de auxiliar profissionais na estruturação de suas aulas. A autora: Nascida em Curitiba-PR, Francine Cruz (1984) é licenciada em Educação Física pela UFPR e especialista em Atividade Física e Saúde pela mesma Instituição. Por cinco anos trabalhou no Projeto de Pesquisa e Extensão Universitária ""SEM FRONTEIRAS: atividade física para pessoas em idade madura e idosos” em que teve a oportunidade de iniciar pesquisas e de conhecer de perto um pouco desse universo que é a vida do idoso. Trabalhou por três anos como instrutora na CONSAI, empresa que atende especialmente a grupos de convivência de idosos para a Fundação de Ação Social da Prefeitura Municipal de Curitiba e por quatro anos na Academia R2, na qual criou turmas especiais de ginástica para idosos. Atualmente promove cursos, palestras e oficinas para profissionais de educação física e para idosos. Sua pesquisa é contínua sobre a atividade física para idosos, visando sempre à melhora da saúde física e mental desse público.
Palavras-chave:

TESE: Energética e mecânica da caminhada e corrida humana com especial preferência à locomoção em plano inclinado e efeitos da idade
Referências: Pyeré-Tartaruga, Leonardo Alexandre, Energética e mecânica da caminhada e corrida humana. 2008. Monografia (Doutorado) – curso de ciências do movimento humano, Universidade Federal do Rio Grande do Sul -Porto Alegre, 2008.
Resumo: Dois modelos mecânicos, o pêndulo-invertido e o massa-mola, explicam como os mecanismos pendular e elástico minimizam o dispêndio energético advindo dos músculos durante caminhada e corrida humana. A presente tese testa dois efeitos que, para nosso conhecimento, todavia não possuem respostas conclusivas da literatura, nomeadamente o processo de envelhecimento na mecânica da corrida humana e o efeito da inclinação do terreno na velocidade ótima da caminhada. Para estudar o primeiro efeito, as forças de reação do solo provenientes de uma plataforma de força (4m x 0,50m), foram usadas para a posterior comparação de: i) trabalho mecânico, ii) parâmetros do sistema massa-mola e, iii) assimetrias contatodespregue entre jovens e idosos. Os idosos produzem menos força durante a fase de trabalho mecânico positivo com uma menor oscilação vertical total e oscilação durante a fase aérea. Conseqüentemente a capacidade de armazenar e re-utilizar energia elástica dos tendões é prejudicada contribuindo para o maior dispêndio energético neste grupo quando comparado com jovens.Para o modelo do custo eletromiográfico (EMG) da caminhada humana criou-se duas abordagens: experimental e teórica. Em ambas as abordagens, informações da atividade EMG de dezesseis músculos, sendo 8 posturais e 8 propulsores foram coletadas e analisadas a partir da integral EMG. A abordagem teórica parece ter uma melhor relação com as evidências experimentais sobre a energética da caminhada humana em inclinações. Os principais mecanismos envolvidos na nova hipótese são i) músculos posturais que não realizam trabalho muscular, exercem uma função importante na determinação do dispêndio energético total e ii) a presente hipótese leva em consideração a co-contração de músculos antagonistas no dispêndioenergético total. Mais experimentos são necessários para confirmar o modelo apresentado neste estudo. Além disso, através de estratégias de otimização e predição linear, um modelo teórico foi delineado a fim de determinar parâmetros mecânicos (comprimento de passada e velocidade de progressão) e energéticos da locomoção terrestre em situações onde as informações disponíveis são apenas a massa e uma curva força de reação vertical versus tempo. Os resultados advindos do modelamento correspondem aos parâmetros determinados experimentalmente. Laboratórios que detenham apenas uma plataforma de força, ou nas áreas onde as informações de entrada do atual modelo sejam as únicas informações (e.g. paleontologia, biomecânica forênsica, etc), a predição de variáveis primárias da locomoção podem ser preditas com razoável acurácia.
Palavras-chave: custo eletromiográfico da caminhada, mecânica da corrida de idosos, modelo teórico da locomoção terrestre, mecanismos minimizadores de energia, locomoção humana.

DISSERTAÇÃO: Atividade física na terceira idade: estudo comparativo entre praticantes de atividade física e sedentários
Referências: Félix, Paulo Ribeiro. Atividade física na terceira idade: estudo comparativo entre praticantes de atividade física e sedentários. 2015. 145 p. Dissertação de mestrado – Universidade da Madeira, Ciências da Educação - Educação sénior, 2015.
Resumo: O progressivo envelhecimento populacional tem suscitado cada vez mais uma maior preocupação e um particular interesse da sociedade. Para além de melhorar a condição física e a robustez do idoso, a atividade física tem também a vantagem de servir como um bom complemento psicológico, permitindo a “fuga” às depressões e incentivo ao convívio social. A adoção de um estilo de vida ativo é considerada um importante componente para a melhoria da qualidade de vida e independência funcional dos idosos. Existem diversas evidências científicas de que a atividade física pode ser usada no sentido de retardar, e até mesmo atenuar, o processo de declínio das funções orgânicas que são observadas com o envelhecimento. As mudanças decorrentes da terceira idade requerem também uma adaptação dos próprios idosos e a forma como cada um se adapta, constitui um fator determinante no seu processo de envelhecimento. Nos últimos anos, temos assistido a um crescente número de estudos associados à prática de atividade física na terceira idade, o que revela uma forte aposta em promover esta temática. Como sinal dessa tendência, tivemos em 2012 o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e Solidariedade entre Gerações que, face à tendência de envelhecimento da população da Europa procurou sensibilizar a sociedade europeia para o contributo prestado pelas pessoas mais velhas, bem como promover medidas que criassem mais e melhores oportunidades para que os cidadãos idosos se mantenham ativos. O presente estudo de natureza quantitativa e complementado por uma análise comparativa pretendeu estudar as principais diferenças entre dois grupos de idosos de duas instituições com respostas sociais de Lar e Centro de Dia, no concelho de Machico e o impacto da prática de atividade física para a sua qualidade de vida. Para tal, foram aplicados inquéritos por questionário a uma amostra aleatória de 40 idosos, de ambos os sexos com 65 ou mais anos, com capacidade de resposta e independentes/autónomos na realização das suas atividades da vida diária. Comparativamente, observou-se que os idosos que praticavam atividade física estavam mais informados e/ou sensibilizados para as questões gerais sobre saúde física, embora de uma forma vaga, não tendo por vezes uma perceção adequada sobre a importância e vantagens da atividade física. No grupo de sedentários foi notório um maior desconhecimento, principalmente nas questões colocadas sobre a atividade física versus campo emocional, de convívio e de bemestar. iv Em termos globais, constatou-se que existiam diferenças significativas na qualidade de vida dos idosos de ambos os grupos, nomeadamente a alteração do estilo e hábitos de vida da quase totalidade dos idosos do grupo com atividade física que passaram a fazê-lo aquando da admissão nas instituições, sabendo que não tinham antecedentes desta prática no seu dia-a-dia. Para além disso, a forma como ocupavam o seu tempo também representou um elemento chave, uma vez que nenhum dos inquiridos que praticava atividade física não se ocupava com absolutamente nada, ao contrário dos idosos sedentários. Em termos de evolução do estado de saúde em virtude da prática de atividade física, muito poucos foram os casos que consideraram uma regressão no seu estado de saúde, diferindo do grupo de idosos sedentários. Por fim, os problemas emocionais que influenciavam o desempenho das atividades diárias foram identificados em maior número pelos idosos sedentários.
Palavras-chave: Envelhecimento, Atividade física, Sedentarismo, Terceira idade, Estudo comparativo, Ciências da Educação - Educação Sénior.

ARTIGO 1: Lazer na terceira idade: desenvolvimento humano e qualidade de vida
Referência: Motriz: rev. educ. fis. (Online) vol.16 no.4 Rio Claro Oct./Dec. 2010
Resumo: O artigo teve como objetivo compreender a visão sobre o lazer e o entendimento que os idosos possuíam sobre os seus benefícios, dado o quadro de ociosidade dessa população. Foi utilizada uma amostra de sujeitos residentes na cidade de Bauru-SP, com idade igual ou superior a cinqüenta anos, de ambos os sexos e de classe desfavorecida economicamente. Utilizou-se de pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Foi desenvolvido um projeto de intervenção que visou a educação para o lazer. Chegou-se a conclusão que são necessárias políticas públicas e profissionais qualificados para a construção de projetos e de equipamentos que expandam o Lazer, difundindo-o e atingindo as pessoas da terceira idade desde fases anteriores da vida. Com materiais simples e de baixo custo, no projeto de intervenção, se alcançou o lazer-educação e a educação para o lazer de forma satisfatória.
Palavras-chave: Terceira Idade. Lazer. Lazer-Educação. Educação Física.

ARTIGO 2: Educação física, lazer e saúde na terceira idade
Referência: Pereira, João Henrique de Paula; Silva, Luciene Ferreira da; Goes, André Tiago Rossito. Educação física, lazer e saúde na terceira idade. CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 5., 2019, Águas de Lindólia. Anais... São Paulo: PROEX; UNESP, 2009, p. 461
Resumo: O presente projeto tem como problemática a ausência de lazer no cotidiano dos idosos. Atua-se com os moradores do Lar de Idosos da Vila Vicentina em Bauru-SP, com o intuito de estimular a vivência do lazer através do lazer-educação que promovam conjuntamente a educação para o lazer, interferindo a partir dos grupos de interesses do lazer. As intervenções dos discentes do projeto estão sendo importantes para os participantes atribuírem significados para a prática do lazer, além de evadirem do cotidiano, divertem-se e se desenvolverem. Objetivos: Investigar a cultura do lazer entre os participantes e proporcionar a oportunidade de desenvolver através das atividades de extensão, o lazer-educação, juntamente com a Educação Física, para que compreendam o significado do lazer para a saúde e educação. São proporcionadas vivências do lazer com objetivo de se atuar com o lazer-educação e a educação para o lazer. Métodos: Estudos bibliográficos e documentais relacionados ao lazer, lazer-educação e lazer para a terceira idade. As atividades extensionistas são desenvolvidas a partir dos grupos de interesses do lazer, de forma prazerosa, atendendo aos interesses de cidadão e de ser de natureza lúdica. Os encontros ocorrem uma vez por semana, durante duas horas, pelo fato de o Lar Vila Vicentina não ter outro horário disponível em outros dias da semana. As atividades são adaptadas de acordo com a limitação de cada participante, sendo que antes da “atividade principal” são ministradas aulas de autoconhecimento corporal com alongamentos. Essa “atividade principal” é elaborada a partir dos conhecimentos interdisciplinares possíveis nessa fase de formação dos discentes que se apóiam nas várias áreas de conhecimento e na literatura acerca do tema lazer e adaptada ao espaço e ao tempo e, no final de toda vivência há reflexão sobre a atividade em questão. Resultados: Até o presente momento os resultados da extensão são satisfatórios, por terem proporcionado mudanças significativas na atitude dos moradores do Lar Vila Vicentina que participam do projeto, perante o lazer e, por estarem receptivos a mudanças de hábito e procurarem alternativas para aproveitarem melhor o tempo livre. Por isso, a importância de se educar para o lazer. Por isso, projetos dessa natureza ajudam a compreender melhor a realidade do lazer na terceira idade e fazer com que os idosos entendam através de experiências e vivências prazerosas o quão importante é divertir-se e continuar a desenvolver-se. Também e, sobretudo, os resultados da extensão são positivos para a formação dos discentes e dos participantes melhorarem a compreensão do fenômeno social lazer, para que assim, possam interferir qualitativamente na educação para o lazer. O projeto está alcançando seus objetivos a contento.
Palavras-chave: lazer, saúde, terceira idade

ARTIGO 3: Educação e bem-estar na terceira idade
Referência: Antunes, Maria Conceição. Educação e bem-estar na terceira idade, 2017. Revista Kairós Gerontologia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Resumo: A intervenção aqui descrita resultou de um trabalho de investigação/intervenção desenvolvido com população idosa, cuja finalidade se centrou na promoção do envelhecimento ativo. De cariz qualitativo, este trabalho abrangeu um grupo de 24 participantes e recorreu à metodologia de investigação-ação participativa. A intervenção teve resultados positivos dado que, na avaliação final, os participantes destacaram os benefícios do projeto, nomeadamente, nos níveis do bem-estar físico e psicológico, do relacionamento interpessoal e da aquisição de novas aprendizagens.
Palavras-chave: envelhecimento, envelhecimento ativo, educação permanente.

ARTIGO 4: Programa de atividade física para terceira idade e sua relação com as medidas antropométricas e a aptidão física
Referência: Valle, Ruan Gustavo Rezende; Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em obesidade e emagrecimento da Universidade Gama Filho – UGF Licenciatura plena em Educação Física pela Universidade Católica de Petrópolis – UCP. Petrópolis/RJ, 2007.
Resumo: O envelhecimento é uma perda progressiva da capacidade funcional dos indivíduos e do comportamento perante o estresse do dia a dia. Ocorre um decréscimo nas aptidões físicas do indivíduo como a diminuição de força, de flexibilidade, de velocidade e dos níveis de consumo máximo de oxigênio (VO2 maximo), comprometendo à saúde e a qualidade de vida deste idoso. Dessa forma pretendemos com o presente estudo verificar as alterações das medidas antropométricas como IMC e ICQ e de aptidão física de indivíduos de gênero feminino, na faixa etária entre 54 a 75 anos, antes, após 1 mês e meio e após 3 meses de prática do programa SESI 3a idade do município de Petrópolis/RJ. Foi realizada uma pesquisa Pré-experimental com pré-teste, teste intermediário e pós-teste num período de 3 meses com 11 alunas do gênero feminino, com a faixa etária entre 54 a 75 anos na Unidade Sesi Clube Petrópolis/RJ – Programa Sesi 3a Idade. Na aptidão física foi encontrada uma melhora de 13% no teste de levantar da posição sentada e 31% LPDV. Já as medidas antropométricas encontram uma pequena melhora de ICQ de 2% e IMC de apenas 1% que parece não ser tão significante. Concluiu-se que é bastante importante um programa atividade física para os indivíduos da terceira idade, pois eles conseguiram melhorar significativamente nos testes de aptidão física e praticamente em todas as variáveis testadas de medidas antropométricas apresentaram um resultado benéfico à saúde do idoso auxiliando na melhora de sua capacidade funcional, na sua autonomia e independência.
Palavras-chave: Envelhecimento, atividade física, aptidão física e medidas antropométricas.

Plano de Aula



quinta-feira, 4 de julho de 2019

ROTEIRO: João é um menino que está vendo um filme na internet com classificação indicativa não ideal para ele, seu pai Carlos vê o que ele está assistindo e o repreende e ele explica que não sabia que o conteúdo do filme era assim, já que não sabia o que é classificação indicativa e então o pai decide ir conversar com a professora para saber se ela não ensinou isso na aula. A professora Claudia diz que ficou adiando essa aula e não imaginava as consequências que isso traria, então com a ajuda do pai de João a professora ensinou aos alunos os cuidados que eles deveriam ter ao acessar conteúdos na internet. 
quadrinhosju gata

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Conteúdo impróprio por faixa etária

Quem decide o que as crianças podem assistir? Qual é o papel dos pais no acompanhamento dos conteúdos exibidos na TV aberta e por assinatura? E o que acontece quando os pais levam seus filhos para ver filmes com Classificação Indicativa não recomendada para eles?
O sistema de Classificação Indicativa, do Ministério da Justiça, existe para ajudar as famílias. Os conteúdos de TV, vídeo, cinema e jogos eletrônicos recebem uma avaliação indicando a faixa etária que não é recomendada, o que contribui para que pais e responsáveis possam decidir com mais segurança sobre programas e filmes. É uma informação que tem como base a avaliação do uso de drogas, cenas de sexo e de violência presentes na obra audiovisual.
Uma ação no Supremo Tribunal Federal pode acabar com a Classificação Indicativa já que as emissoras não querem a associação entre as faixas etárias com as faixas horárias, e questionam a constitucionalidade do artigo do Estatuto da Criança e do Adolescente que define as multas. Organizações e movimentos em defesa da infância mobilizam a sociedade para a manutenção da Classificação Indicativa, alertando sobre o iminente retrocesso.
Como isso pode ser resolvido?
Papel da família
Leo Nogueira acha que é inconveniente, inadequado e questionável que pais permitam que as crianças assistam conteúdos que foram convencionados impróprios a elas. “Mas o pátrio poder é dos pais e cabe ao Estado (União) e à sociedade promover a conscientização sobre o que as crianças e os jovens em formação não estão preparados para assistir. Crianças e jovens que têm acesso a conteúdo inadequado, permitido por seus pais, podem estar crescendo, mas não amadurecendo na plenitude de seus direitos humanos, propensos a não serem emocional ou psicologicamente sadios”, alerta Leopoldo. Ele completa: “quando esses pais definitivamente não fazem a mediação ou o diálogo indispensável no momento da exibição dos conteúdos, creio que a situação piora ainda mais. Há um prejuízo, muitas vezes quase irremediável, quando se tornam adultos que não sabem lidar consigo mesmos e com o próximo em bases de respeito à dignidade”. E o pedagogo vai além e questiona: “adultos misóginos, homofóbicos, sexistas, violentos, abusadores psicológica e fisicamente etc. não “aprenderam” também a serem assim com a colaboração de programas inadequados em horários que assistiam TV quando eram crianças?”
Adultização precoce
Para a psicanalista e psicopedagoga Cristina Silveira, a mídia é uma ferramenta poderosa no que se refere à adultização. “Nas TVs, nas redes sociais e em outros tipos de mídia, o público infantil é exposto diretamente a conteúdos invasivos, muitos deles fugindo à capacidade emocional e ao arcabouço psíquico da criança para entender e elaborar tais informações. Mas tais mensagens da mídia são passadas de forma que valorizam determinados comportamentos adultizados, o que leva a criança a desejar e repetir tais atitudes em sua vida cotidiana, mesmo não dando sentido ao que está fazendo”, explica Cristina. Ela frisa que o simples fato de um reforço positivo nesses valores e comportamentos divulgados pela mídia faz com que a criança obedeça à mensagem e se comporte como o demonstrado.
Crianças nos cinemas
Nem sempre filmes sobre super-heróis ou animações são para crianças. Recentemente a Pixar anunciou sua primeira animação apenas para adultos mostrando que a linha que divide o que é próprio para crianças e o que não é, às vezes, cria confusão na cabeça de pais e responsáveis. O caso do pai que levou seu filho de 11 anos para ver o filme do ursinho de pelúcia Ted ou do recente super-herói Deadpool mostram que nem sempre as pessoas estão atentas para a Classificação Indicativa nas salas de exibição.
Mesmo sem a idade recomendada, não há impedimento para a entrada de crianças e adolescentes no cinema que estiverem na companhia dos pais, qualquer que seja o filme. Para Cristina Silveira, especialista em infância, é impensável e inaceitável que pais, que deveriam proteger seus filhos contra as invasões desse tipo, sejam os primeiros a expor as crianças. “Elas não possuem capacidade de julgamento formado, a ponto de discernir o que é verdade, daquilo que não é.”
Riscos da internet
Seja nas salas de cinema ou na TV aberta ou por assinatura a recomendação é não permitir que as crianças e os adolescentes tenham acesso a conteúdos não indicados para sua idade. Além da televisão, aberta e por assinatura, jogos eletrônicos e de interpretação e o mercado de cinema e vídeos estão sujeitos à Classificação Indicativa. A internet continua sendo um grande desafio para as famílias pois não há informações, como faz a Classificação Indicativa, auxiliando na escolha de sites e blogs para pesquisas escolares ou para a diversão de crianças e adolescentes.
Ela diz que não é fácil mas é papel dos pais buscar proteger a infância de conteúdos adultos. “Eles devem estar atentos a esse acesso inadequado dos filhos a conteúdos impróprios para a idade de cada um. A TV e a internet são meios de comunicação de fácil acesso e, por isso mesmo, as crianças modernas têm facilidade de manipulação dos mesmos. Principalmente na internet, a família deve, além do diálogo constante alertando sobre os prejuízos e perigos, impor limites ao acesso e estar muito vigilante, utilizando também recursos tecnológicos de bloqueios e de vigilância constantes”, sugere Cristina Silveira.

http://rebrinc.com.br/destaques/infancia-especialistas-falam-dos-prejuizos-da-exposicao-a-conteudos-adultos/

quinta-feira, 16 de maio de 2019



Sejam bem vindos ao Mente Esportiva, Blog destinado a dicas e compartilhamento de informações sobre saúde mental no meio esportivo.
     Somos Walber felipe, Jusciele Oliveira e Gabriel Lagos, alunos do primeiro semestre de Educação Física (licenciatura) da Universidade Federal de Alagoas.

Avaliação do percurso de aprendizagem na disciplina Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação

Avaliação do percurso de aprendizagem na disciplina Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação 1. Relevância dos usos das tec...