Tema de pesquisa:
Educação Física na terceira
idade
LIVRO: Educação Física na Terceira Idade - Teoria e
Prática
Referências: Educação Física na Terceira Idade - Teoria e
Prática, Cruz, Francine, Ícone, 2013.
Resumo: Devido ao aumento significativo da
população idosa em todo mundo, surge a preocupação com a qualidade de vida
desses idosos. Viver mais com saúde e autonomia é o desejo da maioria das
pessoas, mas, para isso acontecer, é necessário ser um indivíduo ativo. A
prática de atividades físicas e de jogos recreativos e cognitivos desenvolvidos
pelo profissional de educação física e o convívio social inter e
intrageracional trazem inúmeros benefícios em todas as idades, em especial na
velhice, na qual ocorre uma diminuição das capacidades funcional e cognitiva,
dos contatos sociais e da motivação para se realizar atividades novas. O
objetivo deste livro é, então, dar subsídios teórico-práticos para a realização
de programas de educação física para idosos, destacando seus benefícios e
particularidades, além de auxiliar profissionais na estruturação de suas aulas.
A autora: Nascida em Curitiba-PR, Francine Cruz (1984) é licenciada em Educação
Física pela UFPR e especialista em Atividade Física e Saúde pela mesma
Instituição. Por cinco anos trabalhou no Projeto de Pesquisa e Extensão
Universitária ""SEM FRONTEIRAS: atividade física para pessoas em
idade madura e idosos” em que teve a oportunidade de iniciar pesquisas e de
conhecer de perto um pouco desse universo que é a vida do idoso. Trabalhou por
três anos como instrutora na CONSAI, empresa que atende especialmente a grupos
de convivência de idosos para a Fundação de Ação Social da Prefeitura Municipal
de Curitiba e por quatro anos na Academia R2, na qual criou turmas especiais de
ginástica para idosos. Atualmente promove cursos, palestras e oficinas para
profissionais de educação física e para idosos. Sua pesquisa é contínua sobre a
atividade física para idosos, visando sempre à melhora da saúde física e mental
desse público.
Palavras-chave:
TESE: Energética e mecânica
da caminhada e corrida humana com especial preferência à locomoção em plano
inclinado e efeitos da idade
Referências: Pyeré-Tartaruga, Leonardo Alexandre,
Energética e mecânica da caminhada e corrida humana. 2008. Monografia
(Doutorado) – curso de ciências do movimento humano, Universidade Federal do
Rio Grande do Sul -Porto Alegre, 2008.
Resumo: Dois modelos mecânicos, o pêndulo-invertido e o
massa-mola, explicam como os mecanismos pendular e elástico minimizam o
dispêndio energético advindo dos músculos durante caminhada e corrida humana. A
presente tese testa dois efeitos que, para nosso conhecimento, todavia não
possuem respostas conclusivas da literatura, nomeadamente o processo de envelhecimento
na mecânica da corrida humana e o efeito da inclinação do terreno na velocidade
ótima da caminhada. Para estudar o primeiro efeito, as forças de reação do solo
provenientes de uma plataforma de força (4m x 0,50m), foram usadas para a
posterior comparação de: i) trabalho mecânico, ii) parâmetros do sistema
massa-mola e, iii) assimetrias contatodespregue entre jovens e idosos. Os
idosos produzem menos força durante a fase de trabalho mecânico positivo com
uma menor oscilação vertical total e oscilação durante a fase aérea.
Conseqüentemente a capacidade de armazenar e re-utilizar energia elástica dos
tendões é prejudicada contribuindo para o maior dispêndio energético neste
grupo quando comparado com jovens.Para o modelo do custo eletromiográfico (EMG)
da caminhada humana criou-se duas abordagens: experimental e teórica. Em ambas
as abordagens, informações da atividade EMG de dezesseis músculos, sendo 8
posturais e 8 propulsores foram coletadas e analisadas a partir da integral
EMG. A abordagem teórica parece ter uma melhor relação com as evidências
experimentais sobre a energética da caminhada humana em inclinações. Os
principais mecanismos envolvidos na nova hipótese são i) músculos posturais que
não realizam trabalho muscular, exercem uma função importante na determinação
do dispêndio energético total e ii) a presente hipótese leva em consideração a
co-contração de músculos antagonistas no dispêndioenergético total. Mais
experimentos são necessários para confirmar o modelo apresentado neste estudo.
Além disso, através de estratégias de otimização e predição linear, um modelo
teórico foi delineado a fim de determinar parâmetros mecânicos (comprimento de
passada e velocidade de progressão) e energéticos da locomoção terrestre em
situações onde as informações disponíveis são apenas a massa e uma curva força
de reação vertical versus tempo. Os resultados advindos do modelamento
correspondem aos parâmetros determinados experimentalmente. Laboratórios que
detenham apenas uma plataforma de força, ou nas áreas onde as informações de
entrada do atual modelo sejam as únicas informações (e.g. paleontologia,
biomecânica forênsica, etc), a predição de variáveis primárias da locomoção
podem ser preditas com razoável acurácia.
Palavras-chave: custo
eletromiográfico da caminhada, mecânica da corrida de idosos, modelo teórico da
locomoção terrestre, mecanismos minimizadores de energia, locomoção humana.
DISSERTAÇÃO:
Atividade
física na terceira idade: estudo comparativo entre praticantes de atividade
física e sedentários
Referências:
Félix, Paulo Ribeiro. Atividade física na terceira idade: estudo comparativo
entre praticantes de atividade física e sedentários. 2015. 145 p. Dissertação
de mestrado – Universidade da Madeira, Ciências da
Educação - Educação sénior, 2015.
Resumo: O progressivo envelhecimento populacional tem suscitado cada
vez mais uma maior preocupação e um particular interesse da sociedade. Para
além de melhorar a condição física e a robustez do idoso, a atividade física
tem também a vantagem de servir como um bom complemento psicológico, permitindo
a “fuga” às depressões e incentivo ao convívio social. A adoção de um estilo de
vida ativo é considerada um importante componente para a melhoria da qualidade
de vida e independência funcional dos idosos. Existem diversas evidências
científicas de que a atividade física pode ser usada no sentido de retardar, e
até mesmo atenuar, o processo de declínio das funções orgânicas que são
observadas com o envelhecimento. As mudanças decorrentes da terceira idade
requerem também uma adaptação dos próprios idosos e a forma como cada um se
adapta, constitui um fator determinante no seu processo de envelhecimento. Nos
últimos anos, temos assistido a um crescente número de estudos associados à
prática de atividade física na terceira idade, o que revela uma forte aposta em
promover esta temática. Como sinal dessa tendência, tivemos em 2012 o Ano
Europeu do Envelhecimento Ativo e Solidariedade entre Gerações que, face à
tendência de envelhecimento da população da Europa procurou sensibilizar a
sociedade europeia para o contributo prestado pelas pessoas mais velhas, bem
como promover medidas que criassem mais e melhores oportunidades para que os
cidadãos idosos se mantenham ativos. O presente estudo de natureza quantitativa
e complementado por uma análise comparativa pretendeu estudar as principais
diferenças entre dois grupos de idosos de duas instituições com respostas
sociais de Lar e Centro de Dia, no concelho de Machico e o impacto da prática
de atividade física para a sua qualidade de vida. Para tal, foram aplicados
inquéritos por questionário a uma amostra aleatória de 40 idosos, de ambos os
sexos com 65 ou mais anos, com capacidade de resposta e independentes/autónomos
na realização das suas atividades da vida diária. Comparativamente, observou-se
que os idosos que praticavam atividade física estavam mais informados e/ou
sensibilizados para as questões gerais sobre saúde física, embora de uma forma
vaga, não tendo por vezes uma perceção adequada sobre a importância e vantagens
da atividade física. No grupo de sedentários foi notório um maior
desconhecimento, principalmente nas questões colocadas sobre a atividade física
versus campo emocional, de convívio e de bemestar. iv Em termos globais,
constatou-se que existiam diferenças significativas na qualidade de vida dos
idosos de ambos os grupos, nomeadamente a alteração do estilo e hábitos de vida
da quase totalidade dos idosos do grupo com atividade física que passaram a
fazê-lo aquando da admissão nas instituições, sabendo que não tinham
antecedentes desta prática no seu dia-a-dia. Para além disso, a forma como
ocupavam o seu tempo também representou um elemento chave, uma vez que nenhum
dos inquiridos que praticava atividade física não se ocupava com absolutamente
nada, ao contrário dos idosos sedentários. Em termos de evolução do estado de
saúde em virtude da prática de atividade física, muito poucos foram os casos
que consideraram uma regressão no seu estado de saúde, diferindo do grupo de
idosos sedentários. Por fim, os problemas emocionais que influenciavam o
desempenho das atividades diárias foram identificados em maior número pelos
idosos sedentários.
Palavras-chave: Envelhecimento, Atividade física, Sedentarismo,
Terceira idade, Estudo comparativo, Ciências da
Educação - Educação Sénior.
ARTIGO 1:
Lazer na terceira
idade: desenvolvimento humano e qualidade de vida
Referência: Motriz:
rev. educ. fis. (Online) vol.16 no.4 Rio Claro Oct./Dec. 2010
Resumo: O artigo teve como objetivo compreender a visão
sobre o lazer e o entendimento que os idosos possuíam sobre os seus benefícios,
dado o quadro de ociosidade dessa população. Foi utilizada uma amostra de
sujeitos residentes na cidade de Bauru-SP, com idade igual ou superior a
cinqüenta anos, de ambos os sexos e de classe desfavorecida economicamente.
Utilizou-se de pesquisa bibliográfica, documental e de campo. Foi desenvolvido
um projeto de intervenção que visou a educação para o lazer. Chegou-se a
conclusão que são necessárias políticas públicas e profissionais qualificados
para a construção de projetos e de equipamentos que expandam o Lazer,
difundindo-o e atingindo as pessoas da terceira idade desde fases anteriores da
vida. Com materiais simples e de baixo custo, no projeto de intervenção, se
alcançou o lazer-educação e a educação para o lazer de forma satisfatória.
Palavras-chave: Terceira Idade. Lazer.
Lazer-Educação. Educação Física.
ARTIGO 2: Educação física,
lazer e saúde na terceira idade
Referência: Pereira, João Henrique de Paula; Silva, Luciene
Ferreira da; Goes, André Tiago Rossito. Educação física, lazer e saúde na
terceira idade. CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 5., 2019, Águas de
Lindólia. Anais... São Paulo: PROEX; UNESP, 2009, p. 461
Resumo: O
presente projeto tem como problemática a ausência de lazer no cotidiano dos
idosos. Atua-se com os moradores do Lar de Idosos da Vila Vicentina em
Bauru-SP, com o intuito de estimular a vivência do lazer através do
lazer-educação que promovam conjuntamente a educação para o lazer, interferindo
a partir dos grupos de interesses do lazer. As intervenções dos discentes do
projeto estão sendo importantes para os participantes atribuírem significados
para a prática do lazer, além de evadirem do cotidiano, divertem-se e se
desenvolverem. Objetivos: Investigar a cultura do lazer entre os participantes
e proporcionar a oportunidade de desenvolver através das atividades de
extensão, o lazer-educação, juntamente com a Educação Física, para que
compreendam o significado do lazer para a saúde e educação. São proporcionadas
vivências do lazer com objetivo de se atuar com o lazer-educação e a educação
para o lazer. Métodos: Estudos bibliográficos e documentais relacionados ao
lazer, lazer-educação e lazer para a terceira idade. As atividades
extensionistas são desenvolvidas a partir dos grupos de interesses do lazer, de
forma prazerosa, atendendo aos interesses de cidadão e de ser de natureza
lúdica. Os encontros ocorrem uma vez por semana, durante duas horas, pelo fato
de o Lar Vila Vicentina não ter outro horário disponível em outros dias da
semana. As atividades são adaptadas de acordo com a limitação de cada
participante, sendo que antes da “atividade principal” são ministradas aulas de
autoconhecimento corporal com alongamentos. Essa “atividade principal” é
elaborada a partir dos conhecimentos interdisciplinares possíveis nessa fase de
formação dos discentes que se apóiam nas várias áreas de conhecimento e na
literatura acerca do tema lazer e adaptada ao espaço e ao tempo e, no final de
toda vivência há reflexão sobre a atividade em questão. Resultados: Até o
presente momento os resultados da extensão são satisfatórios, por terem
proporcionado mudanças significativas na atitude dos moradores do Lar Vila
Vicentina que participam do projeto, perante o lazer e, por estarem receptivos
a mudanças de hábito e procurarem alternativas para aproveitarem melhor o tempo
livre. Por isso, a importância de se educar para o lazer. Por isso, projetos
dessa natureza ajudam a compreender melhor a realidade do lazer na terceira
idade e fazer com que os idosos entendam através de experiências e vivências
prazerosas o quão importante é divertir-se e continuar a desenvolver-se. Também
e, sobretudo, os resultados da extensão são positivos para a formação dos
discentes e dos participantes melhorarem a compreensão do fenômeno social
lazer, para que assim, possam interferir qualitativamente na educação para o
lazer. O projeto está alcançando seus objetivos a contento.
Palavras-chave: lazer, saúde, terceira idade
ARTIGO 3: Educação e bem-estar na terceira idade
Referência: Antunes, Maria Conceição. Educação
e bem-estar na terceira idade, 2017. Revista Kairós Gerontologia, Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo.
Resumo: A intervenção aqui descrita
resultou de um trabalho de investigação/intervenção desenvolvido com população
idosa, cuja finalidade se centrou na promoção do envelhecimento ativo. De cariz
qualitativo, este trabalho abrangeu um grupo de 24 participantes e recorreu à
metodologia de investigação-ação participativa. A intervenção teve resultados
positivos dado que, na avaliação final, os participantes destacaram os
benefícios do projeto, nomeadamente, nos níveis do bem-estar físico e
psicológico, do relacionamento interpessoal e da aquisição de novas
aprendizagens.
Palavras-chave:
envelhecimento, envelhecimento ativo, educação permanente.
ARTIGO 4: Programa de atividade
física para terceira idade e sua relação com as medidas antropométricas e a
aptidão física
Referência: Valle, Ruan
Gustavo Rezende; Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em obesidade e emagrecimento
da Universidade Gama Filho – UGF Licenciatura plena em Educação Física pela
Universidade Católica de Petrópolis – UCP. Petrópolis/RJ, 2007.
Resumo: O envelhecimento é
uma perda progressiva da capacidade funcional dos indivíduos e do comportamento
perante o estresse do dia a dia. Ocorre um decréscimo nas aptidões físicas do
indivíduo como a diminuição de força, de flexibilidade, de velocidade e dos níveis
de consumo máximo de oxigênio (VO2 maximo), comprometendo à saúde e a qualidade
de vida deste idoso. Dessa forma pretendemos com o presente estudo verificar as
alterações das medidas antropométricas como IMC e ICQ e de aptidão física de indivíduos
de gênero feminino, na faixa etária entre 54 a 75 anos, antes, após 1 mês e
meio e após 3 meses de prática do programa SESI 3a idade do município de
Petrópolis/RJ. Foi realizada uma pesquisa Pré-experimental com pré-teste, teste
intermediário e pós-teste num período de 3 meses com 11 alunas do gênero feminino,
com a faixa etária entre 54 a 75 anos na Unidade Sesi Clube Petrópolis/RJ – Programa
Sesi 3a Idade. Na aptidão física foi encontrada uma melhora de 13% no teste de levantar
da posição sentada e 31% LPDV. Já as medidas antropométricas encontram uma pequena
melhora de ICQ de 2% e IMC de apenas 1% que parece não ser tão significante.
Concluiu-se que é bastante importante um programa atividade física para os
indivíduos da terceira idade, pois eles conseguiram melhorar significativamente
nos testes de aptidão física e praticamente em todas as variáveis testadas de
medidas antropométricas apresentaram um resultado benéfico à saúde do idoso
auxiliando na melhora de sua capacidade funcional, na sua autonomia e
independência.
Palavras-chave:
Envelhecimento, atividade física, aptidão física e medidas antropométricas.